Como avaliar o que deve ser mantido na decoração, quando renovamos um ambiente.

Lembro-me de um comentário que ouvi há muitos anos, na conversa de dois colegas de trabalho, onde um deles, ao ver um automóvel de modelo clássico passar pela rua, falou para o outro mais ou menos o seguinte:

– Para você que gosta de carro velho, veja aquele carro passando.

– Eu gosto de carros antigos e não de carros velhos – argumentou o outro.

Tanto automóveis, imóveis e móveis, podem parecer velhos, fora de moda e ultrapassados com o passar do tempo, mas com um bom trabalho de restauração ganham o status de clássicos, e sua composição com o novo pode se tornar algo muito sofisticado.

O bom gosto do proprietário, somado à experiência de profissionais da área, podem fazer toda a diferença entre o que poderá ser qualificado como velho ou como antigo, sendo que não só o estado de conservação do móvel que dá a composição é o único ponto relevante, mas também a combinação da soma de detalhes da arquitetura, das cores e tons, do estilo e da personalidade de quem mora ou usa o ambiente, pois o principal objetivo das construções e móveis é agradar e servir da melhor forma possível quem os utiliza, dando conforto físico e visual, pois se agradar aos olhos, também agradará ao coração.